domingo, 10 de setembro de 2017

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Pensei que Ravel fosse o único artista que me desse uma plenitude de deslumbramento com seu líquido multicolor e sonoro “jeu d’eau”. Pensei que somente transformada em música a vara faiscante de um repuxo tivesse sedução e beleza. A Fonte Luminosa de Pouso Alegre se incumbiu de mostrar o contrário. Um grande artista a concebeu. É a coisa mais linda que vi. Parece a criação de um mago. Depois de um movimento subterrâneo da máquina genial que anima essas formas efêmeras, os jatos d’água se desfazem. E fica apenas um espetáculo fantástico, um úmido murmúrio de gotas (Menotti Del Picchia).
CRÔNICAS DO JARDIM DA FONTE LUMINOSA

SÍTIO DO TIO MARÇAL

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